sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SUBIU PARA 41 O NÚMERO DE CASOS DE MICROCEFALIA NO ESTADO DO CEARÁ EM 2015

Subiu para 41 o número de casos de microcefalia no Ceará em 2015, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Ceará. Em um dos casos foi confirmada a relação da doença com o zika vírus.

Os casos estão distribuídos nos municípios de Fortaleza (12), Barbalha (4), Caucaia (2), Cruz (3), Juazeiro do Norte (2) e Mucambo (3); em Aquiraz, Banabuiú, Crato, Ipaumirim, Itapajé, Jardim, Jijoca de Jericoacoara, Maracanaú, Mauriti, Missão Velha, Poranga, Quixeré, São Gonçalo do Amarante houve um caso em cada cidade.

Neste semana, Governo do Ceará pediu ajuda ao Governo Federal para o combate ao mosquito transmissor da doença.

Com base no resultado de exames realizados em um bebê nascido no Ceará, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na Região Nordeste. Em nota, o ministério confirmou o resultado do Instituto Evandro Chagas, que anunciou ter identificado a presença do zika vírus em amostras de sangue e tecidos deste bebê. Segundo o instituto, o bebê apresentava microcefalia e outras malformações congênitas, e que acabou morrendo.

Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.

Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down. (G1)


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