A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, foi a entrevistada desta segunda-feira (18) do Jornal Nacional e teve pouco menos de 12 minutos para responder às perguntas feitas pelos jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes, apresentadores do programa noticioso da Rede Globo.
A ex-ministra da Casa Civil respondeu perguntas sobre os assuntos polêmicos que marcaram o final do primeiro turno das eleições e o início do segundo, como a descriminalização do aborto e as denúncias do Caso Erenice. Sobre o segundo tema, Dilma reconheceu erros, mas fez questão de dizer que os envolvidos nas acusações estão sendo investigados. "Sempre pode acontecer. Errar em vários momentos. Não tem como você saber se a pessoa vai errar ou não a priori. Nós temos é de garantir que tenha punição", disse.
O nome do deputado federal Ciro Gomes, um dos coordenadores da campanha da petista no segundo turno, foi citado na última pergunta de Bonner. O apresentador comentou as declarações do socialista sobre o PMDB, quando chamou o partido de “ajuntamento de assaltantes”. Sobre a participação dele na equipe, Dilma afirmou que tem uma relação pessoal com Ciro e que ele pediu para participar da campanha.
"Eu tenho uma relação muito longa, de há muito tempo com o deputado Ciro Gomes. Nós participamos do mesmo governo e eu sempre disse em todo esse processo que eu respeitava, tinha uma excelente relação com ele e entendia, inclusive, que naquele momento ele estivesse magoado pela circunstância que levou ele a não ser candidato. E eu vou ter sempre, eu sei como é que é a forma pela qual e o temperamento do deputado Ciro Gomes. Ele nos procurou e nós aceitamos prontamente”, comentou.
Nesta terça-feira(19) é a vez do candidato tucano à Presidência, José Serra, responder às perguntas dos jornalistas do Jornal Nacional. De acordo com a direção do programa, a ordem de participação foi definida por sorteio.
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