Blog do Gleison - Crack: Tratamento e Prevenção

O consumo do crack, disseminado em todas as camadas sociais, resultou no aumento da mortalidade em suas várias e nefastas modalidades. O traficante cobra as dívidas dos usuários dependentes com a execução sumária, antecipando o fim da vida de inúmeros adolescentes.


A dependência ao Crack e outras drogas provoca uma alienação mental tornando o usuário incapaz de raciocínio lógico que, em muitos casos leva à prática de atos contrários aos bons costumes e à Lei. O controle social referente à oferta das drogas deve ser exercitado com mais eficiência pelas autoridades responsáveis (Policia Justiça) e pela comunidade encorajando às famílias a adotarem comportamentos direcionados a moral, bons costumes e à Lei. A interpretação duvidosa da palavra “liberdade”, proporciona informações sem conteúdo, acreditando-se que o “livre arbítrio” deve ser exercido sem restrições, o que proporciona o abuso de drogas e suas maléficas conseqüências.
Mas o que fazer para amenizar o mal da dependência das drogas, principalmente do crack?
Concordar com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quando comenta que a dependência química, seja do crack ou qualquer outra droga, é uma “doença”.
As autoridades da saúde devem ser convencidas de que a dependência química, apesar de ser catalogada como uma psicopatologia, não é uma “loucura”, e deve ser analisada como uma enfermidade que necessita de tratamento especial, com tratamento ambulatorial e de internamento.
Devido a epidemia do crack, há necessidade de profissionais especializados e de locais (clínicas públicas) para o tratamento. O Poder Público, com o objetivo de atender o preceito Constitucional inserido no art. 196 da nossa Constituição Federal, em caráter de urgência, poderá contratar pessoal da área da saúde, oferecer treinamento, destinar espaços específicos para tratamento em hospitais que devem funcionar em regime de emergência, por 24 horas. A médio e longo prazo os projetos preventivos, aqueles que enaltecem o esporte, a cultura, a arte, o trabalho devem ser estimulados e executados pelos setores competentes.
José Herman Normando Almeida