quarta-feira, 1 de abril de 2009

Angolanos propõem parceria com a UVA

Os representantes do Ministério da Agricultura de Angola apresentaram proposta de parceria com a Universidade do Vale do Acaraú (UVA) com o objetivo de capacitar profissionais na área de recursos humanos e produção de alimentos. O contato aconteceu durante visita à Embrapa, em Sobral e foram recebidos pelo chefe geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Vasconcelos; pelo chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Marco Bomfim; pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Marcos Cláudio Pinheiro, e pela Coordenadora do Curso de Mestrado em Zootecnia, professora Ângela de Vasconcelos.
O convênio com a Universidade, segundo o Vice-Ministro da Agricultura de Angola, Zacarias Sambeny, ajudaria na formação de pesquisadores voltados, principalmente, para a produção de alimentos e na formação acadêmica de profissionais com licenciaturas e com pós-graduação. “O nosso país está em processo de reconstrução depois de muitos anos de guerra, e um dos setores visados é a produção alimentar. Precisamos ultrapassar rapidamente o déficit alimentar que nós temos. E um dos graves problemas que nós vivemos está no capital humano. Nós temos um grande déficit de investigadores e precisamos formá-los”, afirma.
Para a Sambeny, a atuação da Universidade poderia ser, também, em seu país. “Nós precisamos formar os nossos recursos humanos, não só trazendo pessoas para cá (Sobral), para fazerem cursos de licenciatura ou de pós-graduação, mas que, juntamente com a Universidade, avançando com seus campi em Angola, nós possamos atender rapidamente um número maior de pessoas, gerar um número maior de formandos”, explica.
A proposta já foi encaminhada à Reitoria e uma visita dos representantes do Governo angolano à UVA deve ser marcada. “A realização deste convênio representa um grande passo no sentido de se estabelecer a função da Universidade no que diz respeito ao ensino, à pesquisa e à extensão, como forma de cooperação internacional, a partir desse tipo de parceria e de outras que poderão surgir”, acredita o professor Marcos Cláudio. (Omam Carneiro)

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