quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PORTAL UBAÚNA - POLÍCIA FEDERAL CONCLUI OPERAÇÃO QUE INVESTIGOU ROUBO AO BANCO CENTRAL DE FORTALEZA



A Polícia Federal encerrou oficialmente, nesta quarta-feira (19), em Brasília, após três anos e três meses de investigações, a chamada “Operação Toupeira”, iniciada com o furto na caixa forte do Banco Central em Fortaleza, em agosto de 2005. No total 122 pessoas foram presas, sendo 120 denunciadas (seis duas vezes), 18 condenadas, três absolvidas e outras duas tiveram os processos extintos por morte.
Segundo o delegado Antônio Celso, que comandou a operação durante todo o período de investigações, foram 36 homens envolvidos diretamente no furto do BC em Fortaleza, sendo que destes, 29 estão presos, um morto quatro foragidos e dois integrantes da quadrilha ainda não foram identificados.
Assalto
O crime no BC em Fortaleza foi o maior furto a banco do país. Os assaltantes levaram R$ 164,8 milhões. Antônio Celso explicou que estes recursos foram divididos igualmente em somas aproximadas a R$ 4.9 milhões para cada um dos 36 envolvidos diretamente no furto. O delegado informou que deste total, a PF recuperou R$ 20 milhões em dinheiro e cerca de R$ 40 milhões em bens e imóveis.
Processos:
Para garantir a condenação dos acusados, a Polícia Federal dividiu a investigação em 13 células, cada uma um inquérito, uma linha de investigação específica e foram abertas 12 ações criminais.“Fizemos um inquérito de cada vez, para impedir os recursos. Todos sabem que as grandes investigações com mais de 50 pessoas arroladas em um único inquérito, estão fadadas ao fracasso.”
A PF identificou três quadrilhas que se juntaram para efetuar o furto no BC de Fortaleza. Estas quadrilhas eram chefiadas por dois criminosos paulistas Moisés Teixeira da Silva, que está foragido, Luiz Fernando Ribeiro, que morreu após ter sido seqüestrado e Antônio Jussivan dos Santos, o "Alemão", que está preso, que foi preso em Brasília.
Mais de 200 pessoas foram investigadas nesta operação. Segundo o Antônio Celso, os cúmplices de Alemão em Brasília também são cearenses. As 36 pessoas envolvidas diretamente nas escavações do túnel eram, no entanto, de São Paulo e do Ceará.
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