A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei aprovada pelo Congresso que prevê a dispensa de visto para estrangeiros durante quatro meses, entre junho e setembro do ano que vem, para facilitar a entrada dos atletas e turistas que desejarem vir ao Brasil para acompanhar os Jogos Olímpicos de 2016.
A decisão dividiu o governo, mas a presidente entendeu que a liberação não colocará em xeque a segurança do Brasil, apesar de o rigor nas fiscalizações em todo o mundo ter aumentado em decorrência dos ataques terroristas feitos pelo Estado Islâmico na França e no Mali.
O entendimento final do governo foi que existem outros mecanismos de controle e que o visto serve, principalmente, para verificação do fluxo migratório. O foco do governo com essa medida é atrair turistas, especialmente dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e China.
A área militar era contra a liberação do visto, sob a alegação de que será menos uma porta no controle de entrada de estrangeiros. O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardis, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que esta proposta "deveria ser revista, face a nova situação e conjuntura".
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