No Ceará, somente no ano passado, em uma operação realizada pelo Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério Público, nos 184 municípios do Estado foram fechados 96 estabelecimentos funcionando ilegalmente ou irregularmente. Em 2010, foram 196 flagrantes. Durante a inspeção, os técnicos encontraram farmácias vendendo medicamentos vencidos e proibidos e até inseticidas.
Segundo a gerente administrativa do Conselho Regional de farmácia do Estado, Nirvana Monteiro, a ilegalidade ainda é um grande desafio.
Interior
Ela explica que os estabelecimentos considerados ilegais são aqueles que não estão cadastrados no CRF-CE e na Anvisa. Já os irregulares funcionam sem farmacêuticos e vendem produtos e medicamentos proibidos. A pior situação, segundo ela, é encontrada nos municípios do Interior do Estado.
"Durante a inspeção, encontramos farmácias vendendo bebidas alcoólicas, remédios vencidos e até proibidos. Além disso, a ausência de cadastro junto ao conselho e, por consequência, a falta do profissional farmacêutico nos estabelecimentos pode gerar complicações sérias para a saúde do cidadão", ressalta.
O chefe do serviço de fiscalização do CRF-CE , Artur Cavalcante Filho, ressalta que os maiores flagrantes ocorrem no Interior do Estado pelo fato de o comerciante imaginar que não há um fiscalização ostensiva. Contudo, conforme ele, há alguns anos, essa realidade mudou, pois uma equipe viaja durante o ano inteiro para todos os municípios do Ceará com o objetivo de reverter o quadro da ilegalidade.
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