sexta-feira, 3 de junho de 2011

E agora? "Anticoncepcional pode causar trombose"

A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) está revisando os resultados de dois estudos que mostraram que existe um risco maior de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona.
As pílulas mais vendidas pelo grupo farmacêutico alemão Bayer, YAZ e Yasmin, contêm a substância. Ambas são vendidas no Brasil. A agência reguladora disse que está avaliando os resultados contraditórios de estudos anteriores e analisando os riscos e benefícios de contraceptivos que contêm o hormônio.
Em abril, dois estudos publicados no ´British Medical Journal´ indicaram que medicamentos como YAZ e Yasmin duplicam ou triplicam o risco de coágulos sanguíneos graves em relação aos anticoncepcionais orais de gerações anteriores. No começo de maio, foi noticiado que a Bayer enfrenta uma ação nos EUA pela morte de uma adolescente por um coágulo supostamente vinculado ao anticoncepcional YAZ.
OUTRO LADO Em nota enviada à Folha, a Bayer informou que ´a FDA observou que as pacientes não devem parar de tomar contraceptivos orais contendo drospirenona sem primeiro falar com seu profissional de saúde´. A empresa também afirmou que o risco de tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos orais contendo drospirenona é comparável ao observado em relação às demais pílulas de controle de natalidade estudadas.
´A análise que a Bayer faz do material de evidências científicas disponíveis em relação à drospirenona continua a apoiar a sua avaliação atual sobre a segurança dos seus contraceptivos orais. Essa avaliação é corroborada por descobertas clínicas consistentes ao longo de um período de 15 anos e pelos resultados de estudos de até dez anos de pós-comercialização que sustentam que o risco de tromboembolismo venoso é comparável com qualquer contraceptivo oral estudado, independentemente da progesterona.´ A farmacêutica ressaltou que “o risco de tromboembolismo venoso consta das bulas oficiais submetidas pela Bayer à Anvisa”. (Créditos: Folha.com)

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