Filha de mãe professora e pai pedreiro e vigia, Diana Maria da Silva foi 1º lugar no vestibular mais difícil da UFC, na cota de alunos da rede pública
Passar em Medicina em uma universidade federal é o sonho de muitos brasileiros, pois a concorrência é grande. Na Universidade Federal do Ceará (UFC),
o curso dura 6 anos, e alguns alunos dedicam a vida escolar inteira em busca da aprovação.
Não foi diferente para Diana Maria da Silva, de 17 anos, moradora da zona rural do município de Tianguá, no interior cearense. Foi no inicio do ensino médio que ela afirmou sua paixão pela Medicina, e foi em busca da aprovação.
Ela seria apenas mais uma dos novos calouros do curso, por uma diferença: a estudante da zona rual passou em 1º lugar para a Federal do campus de Sobral, alcançando a pontuação de 776,28, 28 pontos a mais da nota de corte para a modalidade reservada para estudantes de escolas públicas.
Filha de professora e de pedreiro e vigia noturno, Diana sempre gostou de estudar. “Ela desde o primeiro ano do ensino médio sempre foi destaque, eu acompanhava de perto, sempre que a gente fazia simulado, na média do bimestre ela sempre estava no topo”, conta orgulhoso Antonio Francisco Canuto do Nascimento Rodrigues, um dos coordenadores da Escola Estadual de Educação Profissional Professor Sebastião Vasconcelos Sobrinho, onde a garota concluiu o ensino médio.